quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Juventude x Urna

Por Zulmara Ângela e Edgar Bruno



O que os jovens eleitores pensam sobre a política nacional? Eles realmente se importam com isso? Votam somente porque são obrigados? Sabem escolher seus candidatos? O que sabem sobre serem cidadãos? Ávidos para saber o que se passa na cabeça desses jovens fomos a campo pesquisar entre os alunos da rede pública e particular de ensino em Natal. Alunos acima dos 16 anos estudantes do ensino médio.
E, analisando os dados coletados podemos constatar que a maioria dos entrevistados realmente não vota somente porque são obrigados e dizem avaliarem as propostas dos candidatos. Contudo, afirmam que não acompanham o que seu candidato faz após eleito. A maioria desses jovens se quer sabem como funcionam os poderes legislativo, executivo e o judiciário. E a noção que tem sobre o que é ser cidadão é muito vaga. Um dos entrevistados respondeu: “Ser cidadão é ser uma pessoa que procura ajudar as pessoas, procura melhoria pra sua cidade e não comete vandalismo.”
Nesse contexto chegamos à conclusão de que a educação é indispensável ao progresso de nosso país e, por isso mesmo, é preciso investir um pouco mais nesse setor, pois, se as crianças e os jovens são o futuro, eles ainda têm muito que aprender sobre política e cidadania. Temos que formar jovens conscientes, que possam ter um olhar critico baseado sobre forte alicerce cultural.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Política e Tecnologia

Por: Lucyana Medeiros

Há quem diga que o Brasil ainda é uma jovem democracia. Mas, em matéria de tecnologia, saímos à frente de muitos países “desenvolvidos” - como a França, que só em 2002 iniciou testes com voto eletrônico. A urna eletrônica, uma inovação brasileira, completa 10 anos nesta eleição, cujo primeiro turno acontece em 01 de outubro.

Ela foi utilizada pela primeira vez nas eleições municipais de 1996, nas cidades com mais de 200 mil eleitores, atingindo cerca de 33 milhões de eleitores. Nas próximas eleições, em outubro, a expectativa é de que 126 milhões de eleitores - 100% do eleitorado - votem nas urnas eletrônicas.

Ao todo, serão utilizadas 432,6 mil urnas nestas eleições, um salto significativo em relação a 1996, quando foram usados apenas 74,8 mil equipamentos. Para garantir a realização do pleito deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investiu diretamente 600 milhões de reais, adquirindo, neste ano, da Diebold Procomp, 25,5 mil novos equipamentos que já trazem o recurso de leitura de impressão digital. Cada urna custa, em média, 800 dólares.

Os investimentos do TSE em segurança nessas eleições não param na biometria, que ainda não será utilizada neste pleito, mas deve entrar em teste a partir de 2008, em alguns municípios. O órgão dedicou, ao todo, 200 milhões de reais à segurança da informação, contratando a Módulo Security para reforçar os sistemas de proteção à rede de comunicação que transmite os votos para apuração na Justiça Eleitoral.

O objetivo é evitar fraudes durante todo o processo, que vai desde a retirada do disquete de cada urna, passando pelo transporte ao computador de onde são enviados aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) - trafegando pelas redes da Telefônica, da Brasil Telecom e da Telemar -, que, por sua vez, os encaminham, via Embratel, ao TSE.

“A previsão para este ano é de que 95% dos votos sejam contados até meia-noite do dia da votação”, conta Athayde Fontoura Filho, diretor geral do TSE. De acordo com ele, os resultados poderiam ser divulgados ainda mais cedo, porém o fuso horário e a logística para coleta dos votos em alguns Estados, especialmente na região Norte, não só atrasam como também encarecem o processo.

“Em alguns locais, os disquetes contendo as informações das urnas precisam ser transportados por helicóptero até a Justiça Eleitoral. Para se ter uma idéia, o custo das eleições é de 80 centavos de real por eleitor em São Paulo, e no Acre chega a 36 reais”, conta Fontoura.

O tempo médio que cada eleitor deve levar para votar nessas eleições é de 1 minuto, levando em conta que devem ser escolhidos candidatos a presidente, senador, deputado federal, deputado estadual e governador do Estado.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ORIGEM DOS PARTIDOS POLÍTICOS




Por: Lucian Kleyton

Os primeiros partidos políticos modernos com as funções e características semelhantes as de hoje, surgiram na Inglaterra em 1832, nos Estados Unidos em meados de 1836, e na França associados à revolução de 1848.


Vale lembrar que antes da publicação do manifesto comunista de Marx e Engels em 1848, mesmo com a existência de alguns partidos, não tinham a organização e nem desempenhavam o papel que hoje desempenham. A conquista do voto aos trabalhadores de forma universal, com fim do voto censitário, os direitos trabalhistas, reformas econômicas e sociais, são bandeiras de luta do fim do século IX e início do século XX e suas conquistas ainda não atingiram todas as nações.

DEFINIÇÃO DE PARTIDO POLÍTICO
Partido político é tido, por parte da ciência política, como organização durável e complexa, do nível nacional com vontade deliberada de exercer diretamente o poder em favor da sociedade.



FUNÇÕES DOS PARTIDOS POLITICOS
Os partidos políticos têm três funções essenciais, embora possam assumir outras, o que os torna, modernamente, “multifuncionais”.
As três principais funções são:
- formação da opinião pública;
- seleção de candidatos;
- enquadramento dos eleitos.